Hoje não há introdução. Não há nada com exatidão, então ficaremos com o silêncio das palavras, e as entrelinhas pertecem a vocês.
"Não há amor de viver sem desespero de viver".
A dor de Ser.
Eu poderia suportar qualquer dor que não fosse essa dor criada por mim.
Ela pulsa, geme, grita e agoniza. E não sai lágrimas, e não dói o corpo.
Machuca e não sangra.
Sinto-me suja como as ruas após a grande ventania.
Quero limpar-me o seio com pingos de vela escaldante de quente.
Quero correr para outros mundos que não me dilaceram como esse.
Conhecer novas artes que não me tortura como essa que estou a pintar.
Quero respirar novos ares que não sejam esses que estão a me sufocar.
Voar, voar... Até o mais infinito estar. Estado de graça, estado puro e primitivo do meu ser.
Comer o liquido branco da barata; entender o amor no seu mais deformado estado, sem moldes, sem parasitas, apenas com a dor de nascer e nada entender. Pois a dor de entender fere mais.
Quero habitar o nada e limpar-me deste tudo que tanto me coroe.
Transgredir a um sagrado e livrar-me das ânsias mundanas.
Quero viver em outro eu que não seja o meu.
Desejo o meu pélago, o meu mais profundo coexistir.
Pois não agüento mais essa dor de deparar com as surpresas do meu existir.
Dói e fere ficar aqui.
Quero deixar de tragar esse inteligível mundo. Para poder aspirar ao entendimento do meu eu paleolítico.
Como causa susto viver... Como causa susto o que foge da compreensão.
Não quero a morte porque ela é pouco e fácil. Quero a tarefa mais difícil, quero entender o meu oficio.
E assim viver na pacata e bucólica paz, pois não desejo mais o aprendizado do espírito aflito. Eu abro mão dele, para respirar a embriaguez de puro dos santos.
O santos aliviam as dores, e dói Ser.
Eu poderia suportar qualquer dor que não fosse essa dor criada por mim.
Ela pulsa, geme, grita e agoniza. E não sai lágrimas, e não dói o corpo.
Machuca e não sangra.
Sinto-me suja como as ruas após a grande ventania.
Quero limpar-me o seio com pingos de vela escaldante de quente.
Quero correr para outros mundos que não me dilaceram como esse.
Conhecer novas artes que não me tortura como essa que estou a pintar.
Quero respirar novos ares que não sejam esses que estão a me sufocar.
Voar, voar... Até o mais infinito estar. Estado de graça, estado puro e primitivo do meu ser.
Comer o liquido branco da barata; entender o amor no seu mais deformado estado, sem moldes, sem parasitas, apenas com a dor de nascer e nada entender. Pois a dor de entender fere mais.
Quero habitar o nada e limpar-me deste tudo que tanto me coroe.
Transgredir a um sagrado e livrar-me das ânsias mundanas.
Quero viver em outro eu que não seja o meu.
Desejo o meu pélago, o meu mais profundo coexistir.
Pois não agüento mais essa dor de deparar com as surpresas do meu existir.
Dói e fere ficar aqui.
Quero deixar de tragar esse inteligível mundo. Para poder aspirar ao entendimento do meu eu paleolítico.
Como causa susto viver... Como causa susto o que foge da compreensão.
Não quero a morte porque ela é pouco e fácil. Quero a tarefa mais difícil, quero entender o meu oficio.
E assim viver na pacata e bucólica paz, pois não desejo mais o aprendizado do espírito aflito. Eu abro mão dele, para respirar a embriaguez de puro dos santos.
O santos aliviam as dores, e dói Ser.
Daniella Paula.
5 comentários:
Quando voce quer nos fazer sentir dor.. voce consegue!
Palavras fortes e subjetivas.
Nao se esqueça que pode sempre contar comigo... Amo voce!
Faz amor comigo e depois declame uma poesia???
=D
Modesto!
Não julgarei o autor pelo texto. O que escreveu aqui foi apenas uma obra prima de uma escritora que eu AMO!
Li tudo o que vc me mandou... agora sou seu leitor assiduo.
BB!
Que dádiva de Deus são suas palavras...
Você sabe que sou sua fã de carterinha, crachá, faixa...
Eu li todos para tirar o atraso.
É incrível como vc faz a gente ser levado pelas suas palavras.
Minha escritora! Que orgulho em te ter por perto.
Mimi.
Dani dá para sentir que o momento era de dor e de tristeza.
Continue cumprindo a sua missão de escrever.
Beijos.
que saudade de vc por aqui...
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