segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Quando não sei o que sou...

Sou um buraco no plano
O pensamento fora do dono
A virgindade distante da moça
A pérola fora da ostra
Os desarranjos da natureza
A lagarta da borboleta
A fome dos desnutridos
O sangue dos vencidos
A ferida dos curandeiros
A dor de alma dos poetas
O órgão dos sentidos
A alegria dos desvalidos
O desafinar dos cantos dos pássaros
Os estardalhaços da alma
A vida dos fantasmas
A morte dos orgulhosos
Sou o que morre todos os dias, e renasce no despertar das flores.

Daniella Paula

10 comentários:

Anônimo disse...

É tão você.

Deusa Odoyá disse...

Olá minha doce amiga.
Você é e sempre será essa doce e encantadora mulher.
Vamos olhar para cima, e vermnos o quanto é grande a luz que vem do nosso próprio ser.
Beijos amiga, e obrigado por sua visita ao meu cantinho.

Uma semana repleta de muita luz e paz.


Sua nova amiga.

Regina Coeli.

Cris Medeiros disse...

Obrigada pela visita! Beijos

Pelos caminhos da vida. disse...

Obrigada pela visita.

Vc é uma pessoa linda.

Volte sempre.

Otima tarde pra vc.

beijooo.

Rouxinol disse...

(...)Sou o que morre todos os dias, e renasce no despertar das flores.
Um fechamento magnífico!
Muito muito bom!

Vivian disse...

...ainda bem que arrematastes esta
reflexão com louvor!

(...)Sou o que morre todos os dias, e renasce no despertar das flores.


maravilha!

bjsss

Ivete disse...

Oi,
Lindo...
Morrer e renascer.....sempre
Sua visita me deixou muito feliz...
lindo finalzinho de tarde pra ti
bjssssss

Anônimo disse...

Gostaria tanto de desenhar-te, percorrendo-te
Escavar na medula das tuas paixões
Perfumar-te de desejos
Construir poesia com o teu olhar

Obrigado pelo comentário

Beijinhos

Késia Maximiano disse...

Somos pétala em rosa...

Complemento...

Adorei o poema...
Bjão...

João Videira Santos disse...

Gostei. Sobretudo da frase final..."Sou o que morre todos os dias, e renasce no despertar das flores."